Argentina mergulha em GRAVE CRISE, por conta das desastrosas políticas econômicas implementadas pela esquerda
A inflação está acelerando, e não há mais dólares no mercado, levando o governo a bloquear remessas para o exterior, ao ponto das empresas que operam no país não conseguirem enviar recursos para fora.
Até mesmo compras de insumos estão sendo afetadas.
O agravamento da crise leva a uma corrida pelo dólar. O chamado “dólar blue”, análogo ao antigo “dólar paralelo” brasileiro, chegou a ser cotado a $500 durante o dia, enquanto a cotação do dólar oficial está a $ 220. Algumas casas de câmbio suspenderam a venda da moeda norte-americana. Ao longo do dia, se especulava sobre a renúncia do presidente do Banco Central da República Argentina (BCRA), diante da queda abrupta das reservas para menos de US$ 2 bilhões em ativos líquidos.
O desastroso governo de esquerda fez acumular déficits nas contas públicas, emitindo moeda para fechar as contas, o que elevou a inflação para mais de 100% ao ano, com a inflação do último mês acelerando para 147%, no anualizado. Há nada menos que 6 câmbios oficiais, com controle de fluxo de recursos e tabelamento de preços, desincentivando a produção. Por exemplo, um exportador de soja recebe pelo câmbio oficial, defasado. Até mesmo a exportação é taxada, coisa que o companheiro Haddad já está testando no Brasil, com a imposição de imposto sobre exportação de petróleo, por enquanto, temporário.
Para piorar a situação, a seca dos últimos meses afetou a produção agrícola, principal pauta de exportação e fonte de dólares, sem esquecer do GRAVE ERRO produzido pelo governo argentino de aderir a uma ferrenha política de lockdowns durante a pandemia de Covid, prejudicando ainda mais a economia, sem ganhos aparentes do ponto de vista da saúde pública.
Alberto Fernández foi ao Twitter hoje culpar a oposição pela crise, afirmando que a “direita argentina lança rumores” para especular com o dólar, e exigem “ajustes para prejudicar o povo”. Fernández atravessa forte rejeição popular e desistiu de concorrer a reeleição. No início do ano, Fernández chegou ao ponto de dizer que a inflação seria um “problema psicológico”.
Recentemente, ao visitar o país, Lula teceu elogios à economia argentina, o que deve causar calafrios a qualquer pessoa minimamente sensata. Não por acaso, o desejo do descondenado é implementar a mesma política no Brasil: explodir as contas públicas para comprar, momentaneamente, a felicidade geral da nação. A conta vem depois.
Na Argentina, a conta chegou.
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