Todo projeto totalitário opera para desumanizar seus oponentes, assim justificando todo tipo de arbitrariedade cometida contra eles.
Eu não lembro do descondenando proferindo qualquer palavra de condenação contra a milícia do PT (MST), que vandalizou o apartamento da ministra Cármen Lúcia, porque ela votou contra um Habeas Corpus impetrado pela defesa de Lula, em 2018.
Para deixar a fala do descondenado ainda mais absurda, é preciso lembrar que o acusado de injuriar o ministro chegou a usar o próprio Lula como garoto propaganda numa disputa eleitoral, e é filiado ao PSD, partido da base do governo.
Por fim, é preciso lembrar que o caso está longe de ser esclarecido, há versões conflitantes e nenhuma prova foi apresentada até o momento.
O descondenado foi mais longe na sua fala totalitária; afirmou que “essa gente que renasceu no neofascismo colocado em prática no Brasil tem que ser extirpada, e nós vamos ser muito duros com essa gente para eles aprenderem a voltar a serem civilizados”.
Obviamente, ele se refere aos pelo menos 58 milhões de eleitores de Bolsonaro, que se opõe ao partido responsável pelo maior saque da história ao Estado, com objetivo de financiar ditaduras pelo mundo, e também instituir um regime ditatorial no Brasil.
Na abertura do Foro de São Paulo, Lula afirmou que tem orgulho de ser chamado de “comunista”. Ao chamar seus oponentes políticos de “fascistas” e desumanizá-los, o descondenado segue exatamente a cartilha comunista para justificar todo tipo de arbitrariedade contra eles, com o uso do estado para perseguir, censurar, encarcerar e até mesmo matar os não alinhados, ao arrepio de qualquer direito fundamental.
Não por acaso, Lula é aliado de primeira hora da narcoditadura comunista venzeulana, que seguiu exatamente esse caminho. Lula também não esconde seu apreço pela ditadura chinesa, que mantém campos de “reeducação” para “civilizar” os uigures, por exemplo, submetidos à tortura e trabalhos forçados.
Tempos sombrios, e sem perspectiva de mudança à vista. Como anunciou Dirceu, “nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”. Tomado o poder, o próximo passo é a justiça revolucionária, com a criminalização de qualquer oposição. É o que está acontecendo.
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