Lembro muito bem quando o general Santos Cruz foi até a CPMI das “Fake News” defender a perseguição aos conservadores. Foi iniciado ali o movimento que produziu a investigação política, censura e prisão de centenas de integrantes da direita.
Veja o que o general falou na CPI, em novembro de 2019, segundo matéria do G1:
“O que eu ia sugerir é a comissão fazer uma análise em termos de empresas que fazem análise e segurança cibernética e saber o que encomendar. Por exemplo, os temas. Vamos pegar três, quatro, cinco temas e pegar os top 10, os 10 perfis mais envolvidos em fake news em cada tema e aí solicitar que seja feita uma análise”, afirmou.
E acrescentou: “Pode comprar um celular, sem registro nenhum, numa beira de estrada, pode comprar um chip qualquer na banca de jornal, isso aí vai ser rastreado, isso aí é possível rastrear por antena. Tem tecnologia para isso e é possível rastrear até os telefones que estão próximos também”.
Agora, seu filho é alvo de busca e apreensão na investigação sobre suposto uso ilegal de um software israelense comprado pela ABIN. O filho do general seria representante comercial da empresa israelense, afirma a CNN.
O que esse software faz? Rastreia sinal de celular de alvos para identificar as suas movimentações.
Ora, ora, ora… estaria o general na CPI fazendo propaganda de sistema de inteligência vendidos pelo seu filho?
Segundo a Folha, o Exército também comprou o mesmo sistema dos israelenses, por R$ 40 milhões. Quanto o filho do general levou nessa?
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