Home Leandro Ruschel Polícia italiana não vê crime na confusão entre família Moraes e brasileiros em Roma, diz defesa

Polícia italiana não vê crime na confusão entre família Moraes e brasileiros em Roma, diz defesa

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Relatório da polícia italiana contradiz conclusão da PF sobre suposta agressão sofrida por filho de ministro no aeroporto de Roma, diz Estadão

O Estadão afirma ter acessado o relatório da polícia italiana sobre o bate-boca entre o filho do ministro Moraes, e um casal de brasileiros, no aeroporto de Roma.

E ele não é nada bom para o ministro, que mantém a versão sobre o seu filho ter sido agredido fisicamente, com um tapa. Em depoimento à PF, Moraes afirmou que ter sido xingado de “comunista”, “bandido” e “comprado”, e relatou que seu filho levou um “tapa” do agressor.

A descrição da polícia italiana afirma que o único contato “digno de nota” é um toque no óculos do filho do ministro pelo braço de Roberto Mantovani, depois que o filho do ministro estendeu o braço na direção da nuca de Mantovani.

Em nota, o advogado de defesa afirma que a conclusão da polícia italiana é muito diferente da Polícia Federal brasileira:

“Inclusive, pela descrição que é feita Roberto Mantovani Filho é primeiramente tocado em sua nuca por Alexandre Barci de Moraes, momento em que ele levanta o braço, como se numa ação de defesa, resvalando o óculos daquele”, diz o defensor. “Ou seja, fica cada vez mais evidente a necessidade de realização de uma perícia isenta, independente, em todas essas imagens do aeroporto. Só assim saberemos, com segurança, o que de fato aconteceu.”

O relatório da PF foi questionado até mesmo pela associação de peritos da corporação, que reclamou da não participação dos peritos na análise das imagens. O presidente da associação acabou sendo alvo de processo disciplinar, segundo a revista Veja, por conta da manifestação.

Por sua vez, o ministro Toffoli, relator do caso, decretou sigilo das imagens, dificultando acesso ao material até mesmo pela defesa do casal Mantovani, que foi submetido à busca e apreensão, além de longas oitivas, logo após o retorno ao Brasil.

Esse caso deixa claro o nível de arbitrariedade alcançado pela cúpula do judiciário, em que cidadãos sem foro privilegiado são arrastados para inquéritos abertos pelos próprios ministros, em que eles figuram como vítimas e julgadores, ao mesmo tempo, com limitado, ou inexistente direito de defesa aos investigados.

Não podemos esquecer que o casal foi difamado pelo próprio descondenado Lula, que os chamou de “animais selvagens”, e “neofascistas”.

“Essa gente que renasceu no neofascismo colocado em prática no Brasil tem que ser extirpada, e nós vamos ser muito duros com essa gente para eles aprenderem a voltar a serem civilizados”, disse o descondenado.

Fica a pergunta: é civilizado” utilizar as instituições para perseguir críticos de autoridades, ao arrepio do Estado de Direito, e do devido processo legal?

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