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Bebê de 1 ano falece 40 minutos após ser liberado de atendimento na UPA

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Foto: Reprodução.

Em um acontecimento chocante em Mococa, São Paulo, um bebê de apenas um ano e meio faleceu pouco depois de ser atendido em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). Camila Souza, a mãe do pequeno Theo, protagonizou cenas de desespero ao ver seu filho passar mal e, mesmo após buscar auxílio médico, não conseguir salvar sua vida.

A criança já havia sido levada anteriormente ao mesmo local, demonstrando sintomas de dor na garganta e inapetência, sugerindo um estado de saúde frágil. A atitude do profissional de saúde que o atendeu, no entanto, foi motivo de preocupação e polêmica. Camila relata que pediu por mais cuidados ao filho, como soro e medicamento injetável, mas suas súplicas foram ignoradas.

Como foi o atendimento que Theo recebeu na UPA?

De acordo com o relato de Camila, o atendimento na UPA foi mais focado em procedimentos padrão, como a ausculta pulmonar e realização de raio-x, enquanto tratamentos que poderiam ser cruciais, como a hidratação através de soro, foram negligenciados. Camila narra um momento particularmente difícil: ao notar que seu filho estava anormalmente frio, foi aconselhada apenas a agasalhá-lo, um conselho que se mostrou ineficaz para melhorar o estado de saúde do pequeno Theo.

O que dizem as autoridades sobre o caso?

As consequências dessa tragédia emocionaram e indignaram muitos. A Polícia Civil foi informada e o caso foi registrado, aguardando mais investigações e indagações sobre a conduta médica que foi adotada. Há uma expectativa considerável pelo laudo que explicará as causas do óbito e isso pode levar até 30 dias. A comunidade espera por respostas, e a gestão municipal de Mococa foi inquirida sobre essas circunstâncias, porém ainda não se pronunciou sobre o caso.

O que diz a prefeitura

Apesar da criança ter morrido 40 minutos após ter sido liberada da UPA, a prefeitura alegou que o atendimento clínico foi prestado ao menino. Veja abaixo o posicionamento completo da administração:

“A Secretaria de Saúde lamenta o ocorrido, rogando a Deus o conforto aos familiares. Os fatos ocorridos estão sendo apurados com muita responsabilidade e respeito à dor dos familiares. O material biológico colhido durante a necropsia será encaminhado para investigação das possíveis causas da infecção que resultaram, lamentavelmente, o óbito. O atendimento clínico foi prestado, inclusive com a realização de exame e prescrição de medicamentos pelos profissionais que atenderam o paciente. Toda a evolução clínica está devidamente documentada nos prontuários.”

Implicações e debates acerca do atendimento em saúde pública

A morte de Theo não é apenas uma perda inestimável para sua família, mas também um incidente que levanta questões sérias sobre o atendimento em saúde pública. Reflexões sobre como os procedimentos são executados, a empatia e atenção dos profissionais de saúde, e os recursos disponíveis nas UPAs são indispensáveis para prevenir futuras tragédias.

As histórias como a de Theo e Camila Souza remetem a uma necessidade premente de revisão dos protocolos de atendimento, para que no futuro, todas as mães que buscam auxílio em uma unidade de saúde encontrem um suporte verdadeiramente efetivo e sensível às urgências médicas de seus filhos.



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