O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), adotou uma postura severa ao negar o pedido de suspensão da medida cautelar de monitoramento eletrônico feito pela defesa de Karina Rosa dos Reis, ré envolvida nos eventos de 8 de janeiro. A defesa havia solicitado a retirada da tornozeleira eletrônica para que a ré pudesse se submeter a tratamento de câncer.
Mesmo com a delicada condição de saúde de Karina, Moraes decidiu com base na documentação apresentada pela defesa, que foi considerada insuficiente por, simplesmente, não especificar a data dos exames ou do início do tratamento. O Ministro concluiu que o pedido não demonstrava a necessidade imediata de flexibilização da medida cautelar, mantendo assim a restrição.
Em sua decisão, Moraes afirmou que “não há motivos para o atendimento do pleito de suspensão da monitoração eletrônica”. Ele ressaltou que cabe à requerente, de posse da data do exame, cirurgia, internação ou de um relatório médico detalhado, dirigir-se novamente ao Supremo Tribunal Federal pleiteando a flexibilização das medidas cautelares.