WASHINGTON (AP) — Um homem paquistanês supostamente ligado ao Irã foi acusado de conspirar para realizar assassinatos políticos em solo americano, informou o Departamento de Justiça na terça-feira.
Promotores no Brooklyn anunciaram acusações criminais contra Asif Merchant, acusando-o de viajar para Nova York para tentar contratar um assassino de aluguel para os assassinatos. O plano foi interrompido antes que pudesse ser executado.
Documentos judiciais não identificam nenhum dos alvos em potencial, mas o caso foi revelado poucas semanas depois que autoridades dos EUA revelaram que uma ameaça à vida de Donald Trump vinda do Irã motivou segurança adicional nos dias anteriores a um comício na Pensilvânia no mês passado, no qual Trump foi ferido por uma bala de atirador. O tiroteio, realizado por um homem de 20 anos da Pensilvânia, não estava relacionado à ameaça do Irã.
Autoridades dos EUA alertaram por anos sobre o desejo do Irã de vingar o assassinato de Qassem Soleimani, que liderou a Força Quds do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica Iraniana, em 2020. Esse ataque foi ordenado por Trump.
O procurador-geral Merrick Garland disse em uma declaração: “O Departamento de Justiça não poupará recursos para interromper e responsabilizar aqueles que tentarem executar a conspiração letal do Irã contra cidadãos americanos e não tolerará tentativas de um regime autoritário de atingir autoridades públicas americanas e colocar em risco a segurança nacional dos Estados Unidos.”
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